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Pretendo ainda ser filósofo. Quero um dia ser poeta. Por agora, no entanto, me contento em compartilhar como as nuances da existência afetam meus sentidos. Elas não me definem por inteiro, mas contribuem imensamente.

terça-feira, julho 06, 2010

Um céu de Raquel.

Vendo, hoje, uma pintura de Monet
Fiquei encantado e lembrei-me de você
O quadro tinha um lindo céu ao entardecer
Lindo como a linda Raquel que eu quero ter
Mas na bela pintura, tão cheia de cores
Não encontrei, porém, tantos amores
As nuvens não pareciam de verdade
Eram um pouco tristes, cheias de saudade
Da mesma saudade que eu sinto do céu
Onde a única estrela que brilha é Raquel
Estrela que fez surgir uma paixão improvável
Com seu brilho mágico, intenso, indecifrável
O mesmo brilho de seu sorriso infantil
Sorriso de menina lasciva e mulher sutil
O pintor que traçou na tela um céu errante
Previu minha dor de ver você tão distante
Depois que percorri seu corpo num prazer sem fim
O que fez você tornar-se, agora, dona de mim
Vendo, hoje, uma pintura de Monet
Fiquei encantado e lembrei-me de você
Mas penso em você sempre que vejo o céu
Onde a única estrela que brilha é Raquel.

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