Um brilho intenso, misterioso e raro no céu do norte. Rastros de um dia persistente, de uma luz persistente como você foi para me encontrar. Galileu chamou de aurora boreal a cortina de ventos solares que rasgam a noite do céu do norte; eu chamo de “meu amor”. O céu do norte, tão frio de se imaginar, tão distante de chegar, veste-se de infinita beleza e me traz você, meu norte quando estou à deriva, meu céu quando minha cabeça está nas nuvens. A aurora boreal descortina a escuridão, enche de cores as noites tímidas. Você descobre meus sentidos, preenche o vazio da minha alma.
Um brilho intenso, colorido e luminoso, não são os ventos do norte, não é a deusa do amanhecer, nem o horizonte sem fim. É você perto mim, com sua luz repleta de cores, minha aurora boreal em meu céu do norte.
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