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Pretendo ainda ser filósofo. Quero um dia ser poeta. Por agora, no entanto, me contento em compartilhar como as nuances da existência afetam meus sentidos. Elas não me definem por inteiro, mas contribuem imensamente.

segunda-feira, outubro 04, 2010

"Northern sky"

  
   Um brilho intenso, misterioso e raro no céu do norte. Rastros de um dia persistente, de uma luz persistente como você foi para me encontrar. Galileu chamou de aurora boreal a cortina de ventos solares que rasgam a noite do céu do norte; eu chamo de “meu amor”. O céu do norte, tão frio de se imaginar, tão distante de chegar, veste-se de infinita beleza e me traz você, meu norte quando estou à deriva, meu céu quando minha cabeça está nas nuvens. A aurora boreal descortina a escuridão, enche de cores as noites tímidas. Você descobre meus sentidos, preenche o vazio da minha alma.
   Um brilho intenso, colorido e luminoso, não são os ventos do norte, não é a deusa do amanhecer, nem o horizonte sem fim. É você perto mim, com sua luz repleta de cores, minha aurora boreal em meu céu do norte.

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